Sunday, November 28, 2004

O Imprevisto

Sem pressões
Nem compaixões
Segui absorta voando
Pelo tempo em lonjura tornado
Partindo e regressando
De quando em quando

O incógnito ser humano no casulo enclausurado

Sem temores
Nem sentidas dores
O desconhecido aguardando
Ausente de mim, do rodeante, das gentes
Mirantes indiferentes

A caixa imóvel num canto do nada, esperando

Vi-te
Sorri-te
Contido calor d’um abraço
Em mim sonoros falares brotaram
Entre sorrisos, espantos, jorraram

A ave sem asas voava, sem amarras, sem um laço

Ternos olhares
Doces tocares
Química atracção
Instantânea, inconsciente, deslizante
Em segundos, horas, num instante

A música da pauta saiu, leve, tornada libertação


(posted by "amita" )

6 comments:

Anonymous said...

bom domingo amigo..beijinho ...gi

Amita said...

Continuação de um bom Domingo, meu amigo. Bjos

blimunda said...

de eternidade num minuto nos vamos entendendo...

Anonymous said...

tudo bem com vc? um abraço....gi

Peter said...

Estes versos são do blog www.brancoepreto.blogs.sapo.pt que é um dos links.Tendo concorrido a um concurso internacional,promovido por www.thebobs.de/bob.php na categoria "temas diversos",encontra-se em 10º.

Amita said...

As rápidas melhoras, Peter. Um grande bjinho meu amigo