"Apontava o rumo à brisa apontava a brisa ao braço juntava o braço e a vida e nela apertava o laço que às vezes era bulício para noutras ser cansaço .... era o gosto da subida à carne extrema da vida ao alto cume do espaço." (autor: João Rui de Sousa)
e
"pára num sítio e senta-te
espera por que o tempo pouse
aguarda que os objectos adquiram a sua presença de signos. ... observa como se espalha cobre a água horizontal a película verde do musgo, como se espraia a extrema finura da sua pele.
reduz a realidade toda a uma gota pendente e cintilante.
despoja-te para finalmente poderes ter." (autor: Vítor Oliveira Jorge)
viste o documentário da 2 sobre Agostinho da Silva? E já que andam a discutir tanto a morte, deixo-te as suas palavras: "perguntam-me sobre a morte. Eu não posso falar sobre a morte. Eu nunca morri! Mas quando conhecer a morte virei cá falar-vos dela."
Voarei contigo porque... ...Em mim há sempre gaivotas em bandos, como pardais, gaivotas de pensamento, morrem muitas, nascem mais, em mim há sempre gaivotas, em bandos, como pardais...
este seu post, fez-me lembrar um Poema do meu livro Pelas Letras do Alfabeto, de que envio um excerto. Muito bela a imagem; belíssima também a música de que há pouco me esqueci de fazer referência.
7 comments:
seriam belíssimas palavras para se dizerem a alguém especial no dia de s. valentim... e todos os dias ao adormecer...
beijos com amizade,
margarida
Olá Peter.
Dois excertos de poemas:
"Apontava o rumo à brisa
apontava a brisa ao braço
juntava o braço e a vida
e nela apertava o laço
que às vezes era bulício
para noutras ser cansaço
....
era o gosto da subida
à carne extrema da vida
ao alto cume do espaço."
(autor: João Rui de Sousa)
e
"pára num sítio
e senta-te
espera por que o tempo pouse
aguarda que os objectos
adquiram a sua presença
de signos.
...
observa
como se espalha
cobre a água horizontal
a película verde
do musgo,
como se espraia
a extrema finura
da sua pele.
reduz a realidade toda
a uma gota pendente
e cintilante.
despoja-te
para finalmente
poderes ter."
(autor: Vítor Oliveira Jorge)
Um bjo e um excelente dia
viste o documentário da 2 sobre Agostinho da Silva?
E já que andam a discutir tanto a morte, deixo-te as suas palavras: "perguntam-me sobre a morte. Eu não posso falar sobre a morte. Eu nunca morri! Mas quando conhecer a morte virei cá falar-vos dela."
Um beijinho cheio de vida e de vôos,
Margarida
Liberdade...ou talvez não: voar com alguém...acarreta sempre um compromisso...ou estarei enganada?
Ai, se eu pudesse voar...
Beijo, BShell
Gostava de ser gaivota ...
Beijos
Olá Peter. Já tenho saudades de ler belos poemas aqui. Espero que tudo esteja bem contigo. Um bjinho grande com muita amizade e uma flor
Voarei contigo porque...
...Em mim há sempre gaivotas
em bandos, como pardais, gaivotas de pensamento, morrem muitas, nascem mais, em mim há sempre gaivotas, em bandos, como pardais...
este seu post, fez-me lembrar um Poema do meu livro Pelas Letras do Alfabeto, de que envio um excerto.
Muito bela a imagem; belíssima também a música de que há pouco me esqueci de fazer referência.
Um abraço de gaivota da
Maria Mamede
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