Desambiguação
Por vales, ruelas, estradas,
escrevo-te sem ardor
És fome, fartura, burra, bela
Noite escura contigo levas
O tempo
A clausura
Cantam-se louvores em honra tua
Por maldita,
E pensam-te
Querida, impura, esquecida...desejada
São becos que te conhecem
Frios odores em dores
Luzes doentes te olham
Com desprezo e amor
Tens pedras e sonhares
Pomares
Muros e pesares
Jardins
Espelhas-te por magia
Escondes-te
Danças em forma de tango e valsa
Brincas em jeito de criança mimada
Serva sou da tua existência
Sorris e abraças a todos
Como quem ama
Podes por mim chamar
que contigo não vou
Ainda
Ashera
NOTAS:
- Páginas de desambiguação são páginas criadas para textos homónimos (isto é, com o mesmo nome) mas distintos. Quando um leitor pesquisar o título em questão, será direccionado à página de desambiguação onde estarão listadas todas as obras que possuem este mesmo título.
- Solicitei a Ashera autorização para publicar este belo poema.
- Óleo de Carraci (Sec XVI), “Júpiter e Juno”.
5 comments:
Boa tarde Amigo
Venho agradecer a "postagem" do poema e ainda com uma belissima imagem!
É uma honra poder contribuir para o teu blog.
Beijos
Ashera
Os meus parabéns ao dois, pelas palavras, pela imagem, por um post lindissimo!
beijinho
Cris
Pois escolhe e escolhe bem.
Já deu uma olhadela à minha página?
Um bom poema.
Fizeste uma boa escolha.
Abraço.
^Grato pela visita aos meus astros.
Logo por acaso (creio) vejo por aí Júpiter e Juno.
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