Thursday, August 09, 2007
Lágrimas de Plutão
“Estamos sozinhos, perdidos
Renegados, indignos, minúsculos
De todo o regime económico
Ou social. Amargos, Plutão e eu
Estamos vagando, andando
Na solidão do universo
E todos os outros universos
Que ainda virão. Plutão e eu
Estamos à beira de algo
Do lago, me enxergo, num todo
Por partes, Descartes previu
Pariu dois. Plutão e eu
Estamos na imensidão de ideias
E os sonhos que virão a existir
E o oxigénio já não é necessário
Vivemos da poesia. Plutão e eu
Estamos felizes, loucos e felizes”
As pessoas não são essenciais
Tampouco seus psicólogos e “petshops”
Reinventamos o homem. Plutão e eu
Já não estamos sós, um novo
Homem nasceu, que respeita
Que preserva, que compartilha
Compartilhamos todos. Plutão e eu
Estamos vivos, não mais perdidos
Conscientes, do papel de expoente
Regentes desse novo mundo
Em que (agora) fazemos parte. Plutão e eu”
(By Hesaú Rómulo, com autorização do autor)
Imagem do Google
Subscribe to:
Post Comments (Atom)
2 comments:
...e eu também!!!
bjs
BFS
Peter vais passar para um brilho no bela, pois meia volta sigo-o, com o caminho traçado será mais fácil!
;P
com os mal-entendidos todos resolvidos, estamos agora diante de um poema astronômico, mas microscópico, perto de galáxia, perto do universo, perto do raciocínio do poeta...
Post a Comment