Sem pressões
Nem compaixões
Segui absorta voando
Pelo tempo em lonjura tornado
Partindo e regressando
De quando em quando
O incógnito ser humano no casulo enclausurado
Sem temores
Nem sentidas dores
O desconhecido aguardando
Ausente de mim, do rodeante, das gentes
Mirantes indiferentes
A caixa imóvel num canto do nada, esperando
Vi-te
Sorri-te
Contido calor d’um abraço
Em mim sonoros falares brotaram
Entre sorrisos, espantos, jorraram
A ave sem asas voava, sem amarras, sem um laço
Ternos olhares
Doces tocares
Química atracção
Instantânea, inconsciente, deslizante
Em segundos, horas, num instante
A música da pauta saiu, leve, tornada libertação
Nem compaixões
Segui absorta voando
Pelo tempo em lonjura tornado
Partindo e regressando
De quando em quando
O incógnito ser humano no casulo enclausurado
Sem temores
Nem sentidas dores
O desconhecido aguardando
Ausente de mim, do rodeante, das gentes
Mirantes indiferentes
A caixa imóvel num canto do nada, esperando
Vi-te
Sorri-te
Contido calor d’um abraço
Em mim sonoros falares brotaram
Entre sorrisos, espantos, jorraram
A ave sem asas voava, sem amarras, sem um laço
Ternos olhares
Doces tocares
Química atracção
Instantânea, inconsciente, deslizante
Em segundos, horas, num instante
A música da pauta saiu, leve, tornada libertação
(posted by "amita" foto GOOGLE)
NOTA
- Este poema da “amita” foi o primeiro com que iniciei esta “espécie de blogue”, em 28 NOV 04 fez agora 4 anos.
5 comments:
Belissimo poema fazendo-me recordar que temos todos um pouco dessa vontade de voar, nós pássaros sem asas.
Que bela surpresa, meu amigo,
e como o tempo em nossos dedos desliza...
O importante é mantermos aquele sorriso carinhoso e doce porque, e apenas porque no fundo somos os mesmos. :)
Com muito carinho, um bjinho e uma flor
E iniciaste muito bem porque a Amita escreve manificamente!! Beijos.
Lindo!
Parabéns pelos 4 anos de vida!
voar...também o quero fazer!
Vjs
Leve e bom de se sentir e ler.
Cadinho RoCo
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