Monday, February 21, 2005
Um dia igual
E o dia nasceu igual
E queria-o tão diferente
Da imutabilidade
Apenas desejo
O sol e a lua
O mar...
Acordar
E viver num mundo quadrado
Porque não triangular
Abrir os olhos
E ver o sonho
Em vez do sonho no olhar
O piano embala, adormece
As teclas são estrelas que alcanço
Na imensidão do espaço
O som propaga-se
Levando-me
Em pequenas gotas de orvalho
Lágrimas inadvertidas
Cadentes
As marés vão e vêm
Como o pulsar do coração
Ritmado, compassado
Vivo
Tudo o resto está morto
O dia nasceu igual
E queria-o tão diferente
(Lótus)
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5 comments:
Divinal! Vou "roubar-te" essa foto :-)
Beijo ;-)
"Abrir os olhos e ver o sonho
em vez do sonho no olhar" Lindo poema da Lótus!
(a imagem compõe o sonho)
"Menina marota", ai não roubas, não!
Olá Paula, hoje tive tempo para visitar os blogs amigos. :-))
Maria Azenha, se não se importa e eu tiver tempo, vou abrir com ele o blog de amanhã.
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