Colada à tua boca a minha desordem.
O meu vasto querer.
O incompossível se fazendo ordem.
Colada à tua boca, mas descomedida
Árdua
Construtor de ilusões examino-te sôfrega
Como se fosses morrer colado à minha boca.
Como se fosse nascer
E tu fosses o dia magnânimo
Eu te sorvo extremada à luz do amanhecer.
( Hilda Hist – “Do Desejo” - 1992)
Thursday, April 21, 2005
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2 comments:
Márcia, não tem importância. Vendo melhor, talvez vc se sentisse bem por aqui, onde apenas há um leitor de poesia e faz falta uma poetiza. O "Conversas" é demasiado eclético, na medida em que aborda temas diversos. Vou ver se vejo como se faz para a convidar a participar no Peter's, pois o servidor é diferente. Obrigado pela visita e um bom fds.
Rose é sempre um prazer ler os teus versos, embora por vezes não deixe comentário. Também deixar comentários "estereotipados", como por aí abundam, não interessa a ninguém. Bom fds.
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