Na caixa da ferramenta do poeta
a nostalgia é o instrumento
duma lassidão crepuscular
assassina do dia.
A memória
é um conservatório de combates
mais ou menos arrumados
mais ou menos diferidos
para a caixa dos conceitos.
Obscuro simulacro do real
sombra desmaiada
emergindo cada vez mais lenta
a nostalgia é o adeus da paixão.
(Ana Hatherly, “O pavão negro”)
a nostalgia é o instrumento
duma lassidão crepuscular
assassina do dia.
A memória
é um conservatório de combates
mais ou menos arrumados
mais ou menos diferidos
para a caixa dos conceitos.
Obscuro simulacro do real
sombra desmaiada
emergindo cada vez mais lenta
a nostalgia é o adeus da paixão.
(Ana Hatherly, “O pavão negro”)
4 comments:
Boa combinação de poema e música, que me caiu bem nesta tarde de domingo.
Boa semana.
Apreciei o poema.
Tb gostei de o ver pelo "Beja". Só não entendi a das "gralhas"...
Bom domingo.
Abraço
Está bonito o poema. Eu penso que o poeta é pela paixão que se rege, a nostalgia não é o fim da paixão...beijos para ti.
Ou o olá dela.
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