
No mistério do sem-fim
equilibra-se um planeta.
E, no planeta, um jardim,
e, no jardim, um canteiro;
no canteiro uma violeta,
e, sobre ela, o dia inteiro,
entre o planeta e o sem-fim,
a asa de uma borboleta.
(Cecília Meireles)
"Amar esta sombra que desliza e que é talvez já a presença que nos foge." (António Ramos Rosa)
4 comments:
Deste mistério sem fim recebe-se nas palavras da Cecilia Meireles um género de nuances de afago. Bonita escolha e imagem. Beijinhos.
Um post bonito com muita suavidade á mistura! Bom fim de semana!
Uma ternura de Poema este!
Adorei vê-lo aqui!
Um abraço carinhoso ;)
misteriosa e bela Cecília.
Abraço.
Um bom fim de semana,
maat
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