Wednesday, November 23, 2005

No mistério do sem fim



No mistério do sem-fim
equilibra-se um planeta.

E, no planeta, um jardim,
e, no jardim, um canteiro;
no canteiro uma violeta,
e, sobre ela, o dia inteiro,

entre o planeta e o sem-fim,
a asa de uma borboleta.

(Cecília Meireles)

4 comments:

Anonymous said...

Deste mistério sem fim recebe-se nas palavras da Cecilia Meireles um género de nuances de afago. Bonita escolha e imagem. Beijinhos.

PDivulg said...

Um post bonito com muita suavidade á mistura! Bom fim de semana!

Poesia Portuguesa said...

Uma ternura de Poema este!
Adorei vê-lo aqui!

Um abraço carinhoso ;)

Maria Azenha said...

misteriosa e bela Cecília.
Abraço.
Um bom fim de semana,

maat